14 setembro 2013

Trabalho disciplinar WebJornalismo














Por: Rozania F. Souza
Trabalho da disciplina Web Jornalismo
Profº Alfredo Costa

Cultura da Pesca em Barra do Garças

A TRAVESSIA DO PESCADOR

SUA HISTÓRIA, NOSSA CULTURA

Em 1924, os desbravadores Antônio Cristino Côrtes, Francisco Luiz Esteves e Francisco Dourado e suas comitivas povoaram a beira dos Rios Garças e Araguaia, fins explorarem os rios a procura de minérios. 

Foto: Pedra Barra Cuiabana, localizada no Porto do Baé.. Rege uma lenda que na margem do Rio Garças, lado mato-grossense, Simão da Silva Arraya enterrou um recipiente (talvez uma garrafa) contendo diamantes embaixo de uma pedra. Ela hoje é conhecida como Pedra Barra Cuiabana, essa lenda culminou com a vinda de mais pessoas para a região a procura dos tais diamantes, tais pessoas utilizavam a pesca como meio de alimentação. Nessa época o pescado era abundante.
            Na década de 20 até os meados dos anos 90 muitos colonos sobreviviam da pesca artesanal (Pescador artesanal é aquele que faz a própria rede, que conserta o próprio barco e que aprende desde cedo esta profissão). A pesca era a principal renda das famílias ribeirinhas.
            O seu Narside Valério Marson, pescador e morador de Barra do Garças há mais de 30 anos, afirma que na época que veio para região do Vale do Araguaia, tinha a pesca como um meio de subsistência.
A comercialização era feita nas ruas, em restaurantes e peixarias. Segundo ele a venda nunca foi um problema, e sim o transporte da mercadoria.
“Trabalhei também como construtor civil porque a renda da peca nunca foi suficiente para o sustento da minha família”.
Sobre a valorização da profissão, Narside diz que no começo sofreu com o preconceito, ouvia sempre que pescador era atoa. As pessoas não consideravam a pesca uma profissão.
“Sem o pescador não haveria peixe na mesa das pessoas, depois da regulamentação da profissão junto ao mercado de trabalho o pescador é mais valorizado” declara Narside.

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL DO SEU NARSIDE VALÉRIO MARSON (Homem da direita)

Narside conseguiu passar para os seus filhos e netos a tradição da pesca, e declara que a culinária peixeira faz parte das refeições diárias.
            Com os anos de profissão e o excesso de exposição ao sol, Narside adquiriu problemas de saúde que não permite que continue na profissão. No entanto, guarda em seu acervo pessoal todos os seus materiais de pesca, como motor, balança, e diversas fotografias, as quais faz questão de mostrar para suas visitas.
 

A pesca para Narside e seus colegas pescadores é mais que uma fonte de renda, é uma filosofia de vida, é um costume adquirido com o tempo. A tradição da pesca é parte da construção da identidade de cada um.

Com o tempo a pesca sofreu transformação, foi de artesanal e familiar à pesca industrial. Por meio de uso de técnicas modernas e métodos massivos de exploração, os pescadores foram perdendo espaço e tendo que buscar outras formas de trabalho, havendo assim alteração na cultura pesqueira.

 

Por: Alexsandra Batista da Silva
        Luzia Rezende de Queiroz e 
        Rozania Fernandes de Souza
Academicas do Curso de jornalismo da UFMT, trabalho apresentado como requisito parcial de nota da disciplina Fundamentos da Cultura Brasileira e Regional, profº Gesner Duarte. 






02 setembro 2013

SETEMBRO: MÊS DAS FESTIVIDADES À SEMANA DA PÁTRIA



                   

Neste mês o Brasil comemora a sua Independência. As atividades comemorativas alusivas à semana da Pátria contam com desfiles cívicos e hasteamento das Bandeiras e participação da sociedade estudantil.




Durante toda a semana, de 02 a 06 de Setembro, estudantes de escolas municipais e estaduais visitam os quartéis da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Exército Brasileiro.




Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), no início do século XIX, e a instituição do Império do Brasil (1822-1889), no mesmo ano. Oficialmente, a data comemorada é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga". De acordo com a historiografia clássica do país, nesta data, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente do Brasil, então D. Pedro de Alcântara de Bragança(futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), terá bradado perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!".





12 agosto 2013

  1. Representação da cultura brasileira pela mídia
No ano de 1990, a novela Pantanal, que abordava o tema do sertanejo/caipira, foi exibida em uma emissora de TV em horário nobre. E foi a novela de maior índice de audiência já constatado nos dias atuais. Com base nisso as emissoras de TV investiram em outras, também de grande audiência, tais como: Renascer, Paraíso, America e Cabocla.
As novelas citadas abordaram a cultura do caipira/caboclo/sertanejo através de três personagens principais: peão, o fazendeiro e a mocinha.
·         Peão: homem valente, guerreiro, justiceiro, correto, solitário e sofredor de amor.
·         O fazendeiro: dono de grandes terras, autoritário, controlador político, utiliza do seu poder econômico para garantir vantagens.
·         A mocinha: donzela, imaculada e indefesa.

  1. Análise sobre a representação da cultura pela mídia
As telenovelas por trabalhar com imagens de personagens estereotipados, simplificados e procurando reduzir a complexidade ou elementos de um problema, interfere no imaginário de cada receptor, causando-lhes um efeito narcotizante.
Logo a Indústria Cultural, os meios de comunicação de massa surgem com as suas telenovelas em horário nobre, horário que os trabalhadores estão chegando em suas residências depois de um exaustivo dia de trabalho, afastando-lhes deste dia que nem sempre é interessante e oferecendo para seu publico personagens rotulados. Generalizando suas aparências, roupas, comportamentos, características e cultura. Fazendo com que indivíduos sem conhecimento prévio sobre determinados grupos sociais se baseiem em suas opiniões e as tornam como verdadeiras, formando uma cultura homogênea.
A televisão é um dos meios mais fortes de Comunicação de massa e é a partir daí que a telenovela entra, como um desses narcotizantes: A Telenovela é um produto da Cultura de massa. Ela faz representações da cultura brasileira e do cotidiano levando à identificação e até mesmo à exaltação daquele modo de vida que é fictício. Mas isso só faz sentido porque há uma sociedade de consumo, onde a telenovela é um "bem" a ser consumido. A popularidade das novelas não se mede somente pela colocação do Ibobe (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), mas pelo efeito que a mesma tem de alienação e fuga da realidade. Ela adentra na cultura do indivíduo, influenciando nos seus gostos e no seu cotidiano. Ela está inserida na sociedade de consumo, e nos bens consumidos.
Fica claro por tanto, que a intenção da Indústria Cultural através das telenovelas é ofuscar a percepção de todas as pessoas, principalmente daquelas que são formadoras de opinião. Impedindo a formação de indivíduos autônomos. Na Indústria Cultural, tudo vira negócio e o homem não passa de um mero instrumento de trabalho e de consumo.
  

Barra do Garças/2013

06 julho 2013

MILITARISMO

Protesno no Maracanã (Foto: Yasuyoshi Chiba/ AFP)


“A militarização não é boa para o policial e é péssima para o cidadão”

     Durante as ultimas semanas aconteceu no país várias manifestações, onde a Polícia Militar foi muito criticada por sua atuação. E nesse mesmo período, na faculdade, tivemos a todo momento debates sobre este assunto. Pude perceber que os colegas que ali discutiam, estavam tomando conhecimento dos fatos somente através das mídias. Não tendo conhecimento de como realmente funciona o Militarismo, que por trás de uma tropa sempre tem seus comandantes. 
     Por tanto, hoje venho trazer um pouco de como originou e funciona o militarismo.
     Acredito que os trechos retirados do site http://revistaforum.com.br irá nos esclarecer muitas dúvidas, leiam com atenção a palestra do professor doutor Túlio Vianna, que leciona a disciplina de Direito Penal na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e defende a desmilitarização das polícias como uma forma de reduzir a violência policial. "O problema do militarismo é que a sua lógica é de treinar soldados para a guerra. A lógica de um militar é ter um inimigo a ser combatido e para isso faz o que for necessário para aniquilar este inimigo”, ponderou. O professor de Direito Penal afirmou que a violência começa no treinamento do policial, o que depois é refletido na sua atuação ostensiva nas ruas dos centros urbanos brasileiros.
     “O treinamento da PM é absolutamente violento. Ele é feito para ser violento. O sujeito passa em um concurso e é submetido a rituais próprios do militarismo que retiram a sua individualidade, muitas vezes por meio de humilhação. O que acontece, ele aprende desde cedo que tem um valor a ser respeitado, a hierarquia, a obediência. “A lógica dele é muito racional. Se existe uma hierarquia, você tem um coronel, um capitão, um tenente e chega lá no soldado. E quem está abaixo do soldado? Os únicos que estão abaixo do soldado somos nós, os civis. E abaixo dos civis somente mesmo os ‘bandidos’, ‘marginais, ‘vagabundos’ e ‘subversivos’, ‘vândalos’ e ‘manifestantes’. Ou seja, todo mundo, que na visão maniqueísta dele, vê como inimigo”, explicou Vianna. “O policial aprende que o valor máximo não é o respeito aos direitos, à lei, e sim a hierarquia, a obediência. ‘Manda quem pode, obedece quem tem juízo’, é isso que ele aprende sempre”, completou.   

01 julho 2013

Renda

artesanato 




A renda é um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada, que forma desenhos variados com entrelaçamentos de fios de linho, seda, algodão ou até mesmo de ouro. É por vezes aplicada como guarnição de vestidos, alfaias e paramentos. 
No município de Florianópolis foi criado por lei o Dia da Rendeira que será festejado a cada 21 de outubro.
Município pernambucano, localizado na região do Agreste, é o maior produtor de renda do País. Poucas pessoas sabem que o município de Poção, Agreste, a 202 km do Recife, é o maior produtor de renda de renascença do Brasil.
 

24 junho 2013

Festas juninas ou festas dos santos populares

                                         

São celebrações católicas que acontecem em vários países e que são historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício (sol) de verão (no hemisfério norte) e de inverno (no hemisfério sul), que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano). Tal festa foi cristianizada na Idade Média, se tornando a Festa de São João. Outros dois santos católicos populares celebrados nesta mesma época são São Pedro e São Paulo (no dia 29) e Santo António (no dia 13). Em Portugal, as festas dos 3 santos populares marcam o início das festas de Verão por todo o país.
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa  Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia—, mas também ocorrem em grande escala na Irlanda, na Galiza, em partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta,Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina).




Origem da Festa Junina


                                        

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas. (http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm)

17 junho 2013

Cultura e Arte

Cultura


Cultura (do latim colere, que significa cultivar) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Tylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Em Roma, na língua latina, seu antepassado etimológico tinha o sentido de “agricultura” (significado que a palavra mantém ainda hoje em determinados contextos), como empregado por Varrão, por exemplo. Cultura é também associada, comumente, a altas formas de manifestação artística e/ou técnica da humanidade, como a música erudita europeia (o termo alemão “Kultur” – cultura – se aproxima mais desta definição). Definições de cultura foram realizadas por Ralph Linton, Leslie White, Clifford Geertz, Franz Boas, Malinowski e outros cientistas sociais. Em um estudo aprofundado, Alfred Kroeber e Clyde Kluckhohn encontraram pelo menos 167 definições diferentes para o termo cultura.